ILHÉUS/BAHIA

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ESCADA   

 

 

(OLIVENÇA)

Olivença foi vila da mesma forma que Ilhéus; somente em 1911 é que ela passou a fazer parte deste município. Silva Campos, na sua narrativa sobre a Capitania dos Ilhéus, faz a primeira referência a Olivença quando fala do ano de 1650 e diz que: “Por esses eros a população branca das costas de Boipeba, Cairu e Camamu orçava por umas trezentas a quatrocentas almas espelhadas numa extensão enorme. A vila de Ilhéus continha apenas cinqüenta vizinhos, além duma aldeia de índios mansos. Certamente a Nossa Senhora da Escada.” A vila de índios que era Olivença, era grande e populosa, situada entre as embocaduras de dois ribeirões importantes.

A unidade político-administrativa da antiga Capitania de Ilhéus sofreu a sua primeira ruptura em 1883, quando o seu território foi dividido em duas comarcas: a de Valença e a de Ilhéus.

Silva Campos observa que Olivença foi uma localidade onde nunca houve escravos, certamente porque não havia engenhos de açúcar. Em Olivença se produzia fumo, farinha, muita piaçava, e se criava algum gado.

Olivença era habitada exclusivamente por índios que se alimentavam de peixe, farinha e frutas. Segundo Silva Campos a igreja foi construída pelos jesuítas no ano de 1700. É também uma igreja simples, sem grandes adornos, mas, para o município representa um grande exemplar do nosso patrimônio edificado, da época do Brasil colonial.

A festa de Nossa Senhora da Escada, padroeira de Olivença, é comemorada nos primeiros dias de novembro, com novenário, alvorada de fogos, missa solene, procissão e festa de largo.